Sem educação formal em cinema e sem dinheiro, Mojica fez filmes em São Paulo a partir da década de 1960, fundou um clube, uma revista em quadrinhos, foi ator e diretor de seus filmes. Sobre a sua obra prima À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964), o cineasta Jairo Ferreira (1986) fez o seguinte comentário: “De boa fé, troco vinte anos de cinema paulista pelos vinte segundos em que Zé do Caixão, fugindo na floresta de papelão, perde a cartola, abre os braços, a capa e o peito: a quem pertence a terra? A Deus? Ao demônio? Ou aos espíritos desencarnados? “. Mojica fazia testes de elenco em uma casa abandonada e neste mesmo lugar, sombrio pela sua natureza, gravou um dos seus filmes.
José Mojica Marins e Christopher Lee (1974), em um jantar durante o Festival L'Écran Fantastique, em Paris, na França. |
White Zombie e José Mojica Marins. |
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